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Nossos esforços conjuntos produzirão um resultado satisfatório.

Usando o digital para desenvolver dispositivos pensando no paciente

Jun 12, 2023

por Jill Schiaparelli

30 de agosto de 2023

11:00

Jill Schiaparelli, CEO da Avation Medical, descreve o desenvolvimento de um dispositivo para bexiga hiperativa e coloca os pacientes no centro de seu desenvolvimento.

Como é a verdadeira inovação na tecnologia médica? Como indústria, precisamos avaliar as necessidades de um mercado com novos olhos e sob diferentes perspectivas. Precisamos nos desafiar e perguntar: “Como podemos fazer ainda melhor?”

Minha resposta é: “Comece pensando no paciente!”

Na Avation Medical, antes mesmo de começarmos a trabalhar em projetos para nossa opção de tratamento inovadora para bexiga hiperativa, passamos meses entendendo as perspectivas dos pacientes – como seus sintomas e (talvez o mais importante) opções de tratamento disponíveis afetavam suas vidas. Isso nos levou a imaginar um produto que estabeleceu um novo padrão para terapias de BH: o Sistema Villy.

Vivally é o primeiro sistema de neuromodulação vestível não invasivo, de circuito fechado e aprovado pela FDA, com um aplicativo móvel, para tratar pacientes com incontinência urinária e urgência urinária, sintomas comuns de bexiga hiperativa.

Bexiga hiperativa (BH) pode parecer trivial, mas é uma condição crônica e progressiva com uma constelação de sintomas que incluem urgência urinária, frequência urinária, incontinência urinária (IU) e distúrbios do sono devido à micção noturna. Pessoas com sintomas pensam sobre sua condição 24 horas por dia porque ela afeta todos os aspectos de suas vidas. Eles adotam comportamentos para compensar sua condição – procurando constantemente banheiros quando estão em público, optando por usar calças escuras, carregando uma muda de roupa e frequentemente pedindo licença para reuniões de trabalho. À medida que os sintomas progridem, eles podem evitar completamente situações sociais. Pessoas com BH apresentam taxas aumentadas de ansiedade e depressão. Muitos diminuíram a produtividade no trabalho e alguns perderam o emprego.

OAB é incrivelmente comum, afetando 1 em cada 6 adultos. Se você está imaginando a tia Edna, idosa de seu pai, pode estar errado. A BH e a Incontinência Urinária (IU) afetam homens e mulheres e adultos a partir dos 18 anos.

Apesar da disponibilidade de muitas opções de tratamento diferentes para a bexiga hiperativa, a maioria dos pacientes abandona o tratamento ou opta por não ser tratado para os seus sintomas. Por que? Porque todas as opções atuais têm desvantagens que fazem com que os pacientes simplesmente digam: “Não, obrigado”.

Os números nos dizem tudo o que precisamos saber. Dos 42 milhões de pessoas que vivem atualmente com BH e IU nos EUA, menos de 20% foram tratadas com terapia medicamentosa. Menos de 3% (ou seja, menos de 1 milhão de pessoas) foram tratadas com terapia invasiva.

Ao desenvolver o Villy, os pacientes nos disseram que preferiam usar fralda ou simplesmente tentar suportar a vida com seus sintomas, em vez de serem tratados.

Não é difícil perceber por que os consumidores dizem não a estas opções de tratamento. Os medicamentos têm efeitos colaterais indesejáveis, incluindo aumento do risco de demência, e os pacientes se preocupam com as interações com outros medicamentos. Opções invasivas como o Botox requerem múltiplas injeções na parede da bexiga através de um cistoscópio, um procedimento que precisa ser repetido a cada seis meses e está associado à retenção urinária (que pode exigir autocateterismo por semanas ou meses). A estimulação percutânea do nervo tibial requer uma punção de um eletrodo de agulha no tornozelo e uma viagem semanal ao consultório médico para receber terapia. Os implantes do nervo sacral e do nervo tibial requerem uma cirurgia de grande porte, um corpo estranho permanente, com potencial para reoperação e cicatrizes.

Como inovadores e disruptores em dispositivos médicos, somos ensinados a focar na segurança e na eficácia. Mas esses padrões não são suficientes. A terapia bem-sucedida, inclusive para BH, também deve ser amigável ao paciente e eliminar as desvantagens das opções atualmente disponíveis.

Para a Avation Medical, isso significava uma solução não invasiva, sem medicamentos, sem cirurgia e sem implantes. Também significou uma terapia confortável, fácil, conveniente, personalizada para as necessidades exclusivas de cada paciente e associada a um aplicativo móvel que fornece um diário eletrônico para promover a conscientização e a adesão à terapia.